"A grandeza de uma nação e o seu progresso moral podem ser avaliados pela forma como trata os seus animais" - Gandhi

Novo site

A partir de hoje o Partido Pelos Animais dispõe de um espaço renovado na Internet, para onde foram transferidos todos os conteúdos e onde passarão a ser divulgadas todas as notícias relativas ao nosso projecto, pelo que este blog deixará de ser actualizado.

Agredecemos o seu interesse e esperamos que continue a visitar-nos em

Publicado por PPA no dia 8 de junho de 2009


PPA responde à Comunicação Social

Esta semana tivemos a nossa primeira entrevista com a comunicação social portuguesa. A Agência Lusa colocou-nos algumas questões, às quais respondemos e que aqui reproduzimos na íntegra.


1. O Partido pelos Animais vai ser um partido monotemático (dedicado apenas aos direitos dos animais)?

De modo algum, conforme se pode constatar pela leitura do nosso Manifesto. Nós somos a favor da defesa da natureza, do meio ambiente e de todas as formas de vida, o que inclui obviamente o próprio homem, cuja felicidade depende da sua relação harmoniosa com os outros seres e com o universo. Se destacamos a defesa dos direitos dos animais, é por duas grandes razões:

1 - por um lado porque são considerados em Portugal meros objectos, em termos jurídicos, com tudo o que isso implica, o que é escandaloso, além de não terem a possibilidade de se defender dos sofrimentos e exploração desnecessários de que são vítimas por parte dos humanos;

2 - por outro, porque da defesa dos animais e da natureza depende hoje a sobrevivência e a qualidade de vida da própria humanidade, sendo também esta a causa que, pela sua natureza altruísta, mais implica uma mudança mental e ética do próprio homem, que trará grandes benefícios sociais, políticos e até económicos, permitindo criar imensos novos empregos destinados à protecção dos animais, como já acontece em muitos países europeus.


2. Já teve início a recolha de assinaturas para formalizar o PPA junto do Tribunal Constitucional? Quando pensam concluí-la? (se já houver percepção de uma data)

A recolha de assinaturas já começou e os interessados podem imprimir as folhas directamente no nosso site: www.partidopelosanimais.com

Esperamos concluí-la tão breve quanto possível.


3. Chegaram a pensar numa adesão ao Bloco de Esquerda ou ao Partido Ecologista ‘Os Verdes’, que defenderam recentemente na AR os direitos dos animais? Porque decidiram criar um partido autónomo?

Nunca chegámos a equacionar essa hipótese por nos parecer evidente que a defesa dos animais, bem como da natureza, do meio ambiente e de todas as formas de vida, é transversal a todas as orientações político-partidárias, não podendo ficar limitada a nenhuma delas. Por outro lado, a dimensão desta causa é suficientemente ampla para justificar a existência de um novo partido, a ela inteiramente consagrado. Reconhecemos todavia como positivo e desejável o trabalho que outros partidos façam neste mesmo sentido. Surgimos movidos por uma causa ética e altruísta e não pelo apetite do poder.


4. Que expectativas têm a nível eleitoral?

O nosso objectivo é obtermos representação no Parlamento, tão ampla quanto possível, e gerarmos um movimento de opinião que obrigue as demais forças políticas a uma actuação mais efectiva neste domínio.


5. As diferenças entre o sistema eleitoral de Portugal e o da Holanda (onde o Party for the Animals tem dois deputados no parlamento) vão ser um obstáculo à eleição de deputados do PPA. Estão conscientes disso? Como pensam contornar o problema?

Sabemos isso, mas confiamos na vocação do povo português para ser solidário e abraçar causas nobres. Fomos os primeiros a abolir a pena de morte e despertámos a comunidade internacional para o drama de Timor. Cabe-nos hoje ampliar o nosso universalismo para além dos limites da nossa espécie e sermos solidários com todas as formas de vida. Sabemos que seremos a voz de muitos e muitos portugueses que amam a natureza e os animais, aos quais se dedicam desinteressadamente, e que não se revêem numa política que esquece completamente os direitos dos seres vivos não humanos.

Por outro lado, um dos pontos do nosso programa visará a alteração da actual lei eleitoral, que sanciona erros e injustiças flagrantes, como permitir que numa determinada região seja eleito um candidato que nada tem a ver com ela ou que os votos em branco não tenham qualquer expressão, quando manifestam uma legítima opção do eleitorado que se deveria traduzir por cadeiras vazias na Assembleia da República.


6. A que eleições pensam candidatar-se? As legislativas ou autárquicas deste ano estão no vosso horizonte?


Tudo depende da rapidez com que recolhermos as assinaturas, mas todas as formas de eleição estão no nosso horizonte.


7. Já têm o incentivo da activista dos direitos dos animais Maneka Anand Gandhi, presidente da People for Animals Índia e que foi ministra em quatro governos. Qual a importância e o simbolismo deste apoio?

Os maiores! Trata-se “apenas” de uma das maiores representantes desta causa a nível mundial, membro da família do próprio Gandhi, que já aceitou vir a Portugal quando o Partido tiver formalizado a sua constituição. Ela incarna hoje o mesmo espírito de “ahimsa”, “não-violência”, do Mahatma Gandhi.


8. Onde se vai situar o PPA no espectro partidário tradicional (esquerda, centro, direita)?

Não nos parece que faça qualquer sentido aplicar essas etiquetas tradicionais, hoje bastante equívocas, a um Partido que pela sua natureza transcende essas classificações. Defendemos o bem-estar e a felicidade de todas as formas de vida, pois todas elas estão intimamente ligadas. Isso não é de esquerda, do centro ou da direita e vai para além do antropocentrismo e egoísmo predominantes nas tradicionais forças políticas.

O PPA é a manifestação em Portugal, na esfera da acção política concreta, de uma nova forma de consciência e de sensibilidade, que surge em todo o mundo, e que visa pôr em prática um novo paradigma mental, ético e civilizacional. Sob risco de uma degradação cada vez maior da vida sobre o planeta, incluindo a vida humana, o futuro exige a prática dos valores que defendemos.

Publicado por PPA no dia 6 de junho de 2009


Quem somos

A seguir apresentamos uma breve biografia de cada um dos membros da Comissão Coordenadora do Partido Pelos Animais.


António Santos

Nasceu a 20 de Abril de 1964 em Matosinhos, onde reside.

É empresário com actuação em diversas áreas, nomeadamente nos sectores da construção e transportes.

Ex-automobilista, participou no campeonato Nacional inter A de Karting, Troféu Seat Marbela, Campeonato Nacional de Velocidade de Turismo, Troféu BMW de Velocidade, entre outros.

Co-fundador, em 2007, e actual Presidente da Associação Desenvolvimento Natura, organização sem fins lucrativos dedicada aos animais e ao ambiente, que visa sobretudo a angariação de fundos e respectiva distribuição entre associações que lidem directamente com a protecção aos animais e a consciencialização da população em geral para as causas animal e ambiental. Co-responsável pela criação de uma petição, que obteve mais de 11.000 assinaturas, dirigida à Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) visando a exclusão da estilista Fátima Lopes de futuros eventos do Portugal Fashion, dada a defesa e promoção pública da utilização de peles verdadeiras na moda levada a cabo pela referida senhora.

- Sócio da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza
- Sócio do Cantinho dos Animais Abandonados de Viseu
- Sócio da Associação dos Amigos dos Animais de Santo Tirso (ASAAST)



Fernando Leite

Nasceu a 26 de Setembro de 1963 em Chamalières (França), residindo actualmente em Lisboa.

Frequentou o curso de Direito na Universidade de Clermont-Ferrand (França) e na Universidade Lusíada do Porto, embora não tenha concluído a licenciatura. Foi consultor de arte na Galeria Mário Sequeira, uma das mais prestigiadas da Península Ibérica, e consultor de vendas, nomeadamente em diversas marcas automóveis, área na qual opera actualmente, especificamente na Volvo Auto Sueco.

Desempenhou ainda funções na área da formação, da tradução e das relações públicas, destacando-se a sua passagem pelo Sporting Clube de Braga, no final dos anos 90.

Co-Fundador e membro dos corpos sociais da Associação Desenvolvimento Natura.



Paulo Borges

Nasceu a 5 de Outubro de 1959 em Lisboa, onde reside.

É Licenciado, Mestre e Doutor em Filosofia, sendo Professor do Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa desde 1988.

Autor de diversas obras de poesia e ensaio filosófico (para ver a lista completa, visite www.pauloborges.net), um romance e uma peça de teatro, além de centenas de conferências e artigos em revistas científicas e obras colectivas, publicados em Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha e Brasil.

Membro da Comissão Organizadora das visitas de S.S. o Dalai-Lama a Portugal em 2001 e 2007 e tradutor-intérprete dos seus ensinamentos nesta última visita. Praticante de meditação budista desde 1981 e instrutor da mesma desde 1999.

Amigo dos animais por vocação e tradição familiar. Defensor, em todas as suas intervenções públicas, da necessidade de uma nova consciência planetária, movida pelo amor à natureza e a todos os seres sensíveis.

- Sócio-fundador e membro da Direcção do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira
- Membro correspondente da Academia Brasileira de Filosofia
- Membro Fundador da APERel - Associação Portuguesa para o Estudo das Religiões
- Co-Director da Revista “Nova Águia”
- Presidente da União Budista Portuguesa
- Presidente da Associação Agostinho da Silva
- Presidente do Movimento Internacional Lusófono



Pedro Oliveira

Nasceu a 3 de Abril de 1960 em Lisboa, residindo actualmente em Oeiras.

Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito de Lisboa, frequentando depois o Curso de Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho, bem como diversos cursos complementares ligados à área, em que desempenhou funções ao longo dos últimos oito anos, tendo anteriormente exercido advocacia por conta própria.

É estudante e praticante de Budo (artes marciais) desde 1978, incluindo Iaido (2º Dan), Kendo (1º Dan), Jodo, Kick-Boxing, Krav Maga, Full Contact e Taekwondo. Pratica ainda mergulho subaquático, yoga e skydiving.

Como praticante de Budismo, respeita todos os seres sensíveis do mesmo modo, uma vez que todos eles, humanos e não humanos, buscam o fim do sofrimento e das suas causas.

Em Janeiro de 2007 iniciou uma Petição na internet que tem como objectivo parar com o massacre anual de golfinhos que tem lugar anualmente em Taiji, no Japão. A petição tem, neste momento, mais de 1.278.000 assinaturas.

- Sócio da União Budista Portuguesa
- Sócio/Amigo da Fundação Kangyur Rinpoche
- Membro da AVAAZ.ORG, uma rede de mobilização global com uma simples missão democrática: acabar com a brecha entre o mundo que nós temos e o mundo que queremos
- Membro da Oxfam International
- Membro da Children International
- Activista cibernético da Greenpeace
- Sócio da Associação de Kendo de Lisboa
- Sócio da Federação Portuguesa de Krav Maga
- Sócio do Centro Português de Actividades Subaquáticas
- Sócio da Associação Desportiva de Oeiras

Publicado por PPA no dia 5 de junho de 2009


Não sabe o seu número de eleitor? Não há problema!

Se estiver a preencher a ficha de recolha de assinaturas e não tiver o seu cartão de eleitor à mão de semear, basta ir ao site indicado abaixo, introduzir o seu nome e data de nascimento e o problema fica resolvido.

Aliás, pode até preencher e enviar sem o número de eleitor, que nós posteriormente fazemos a busca e acrescentamos esse dado.

O site é o seguinte: www.recenseamento.mai.gov.pt.

Obrigado pela sua colaboração!

Publicado por PPA no dia 3 de junho de 2009


Primeiro apoio internacional chega da Índia


Hoje estamos felizes pois recebemos um email de incentivo de uma pessoa muito especial.
Trata-se de Maneka Anand Gandhi.
Para quem não sabe quem é Maneka Gandhi, eis um link onde poderão saber tudo sobre ela: http://en.wikipedia.org/wiki/Maneka_Gandhi
Actualmente é Presidente da People for Animals India.

Resumidamente, eis os prémios por ela recebidos até hoje:

  • Lord Erskine Award from the RSPCA, 1992;
  • Environmentalist and Vegetarian of the year 1994;
  • Prani Mitra Award, 1996;
  • Maharana Mewar Foundation Award, 1996 for Environmental work;
  • Marchig Animal Welfare Trust Prize, Switzerland, 1997;
  • Venu Menon Animal Allies Foundation Lifetime Achievement Award, 1999,
  • Bhagwan Mahaveer Award for Excellence in sphere of Truth, Non-violence & Vegetarianism, 1999;
  • Ahimsa and Sadbhawna Award, 1999;
  • Dewaliben Charitable Trust Award, 1999;
  • International Women`s Association Woman of the Year Award, Chennai, 2001 and
  • Dinanath Mangeshkar Aadishakti Puraskar in the field of Environment and animal welfare, 2001;
  • Delivered the Schumacher Address in U.K., 1995; Key-note Speaker

Eis, integralmente, o teor do email que hoje nos enviou:

" I am delighted that a Party for Animals has started in Portugal .
I am sure that, even if it does not win seats to begin with, it will still be instrumental in bringing animals into the consciousness of politicians and into the national debate.

Since we have so little time left for survival, it is strange that we have not understood that there is a limit to which we can kill every other species without killing ourselves.

This has been evident for centuries: the increase in meat eating, the artificial increase in animals grown for eating, the destruction of the oceans and their inhabitants, the dreadful use of animals to create jobs for “scientists” resulting in false medical data which actually blocks true medical solutions , the destruction of green cover for “ development” - which is another way of inventing projects to keep contractors happy and the killing of animals in the wild as sport , the use of animal parts for “ fashion” …….

Can one say that the human has achieved anything after all this suffering except the increase of cancers and other diseases , the increase in unhappiness, the increase in violence towards each other and the rapid hurtling towards the end of the world for all.

Swami Vivekananda , one of India ’s greatest philosophers , went to America – he was the first Hindu monk to do so, in the late 19th Century. As he neared Chicago he said he could see a huge black cloud over it and he heard nothing except the sounds of pain rising to the skies. He said it was the most awful thing he had felt . He found that the animal stockyards – animals being sent for slaughter all over America - were in Chicago . It was also the centre of all the violent gangs and all the crime and criminals in America . This is not a coincidence. Insensitivity is not selective. If you insensitive to one pain , you are to all others as well.

There is a point to which nature will take the killing of her children and then suddenly all is lost for all – the killers and the killed. Have we reached this point? Perhaps we can still pull back. But the most important way would be to stop eating animals.
Immediately there will be a lessening of pain, a relief to the forests, a change in the human heart and mind, a stoppage of wars….

Everything good will happen at once. But are we headed in this direction?
No.
2008 was the year in which humans ate the most meat since the beginning of our species. Even environmentalists and “animal welfare” people make excuses for the same.
So does Al Gore, the icon. So is there hope for the planet ?
Not until parties like yours bring this debate and these facts to the public in the shortest time possible and in the most determined way.

I wish you every success. Industries and vested interests will try and stop you by calling you “ impractical “ and “ foolish” and “irrelevant” and accuse you of caring more for animals than people.
They will also use the nonsensical argument of job creation in the meat industry to justify themselves – as if the creation of jobs for butchers and meat packagers will make up for the destruction of the rest of the world. Ignore them and push on.
You have science and the truth on your side.

With warm regards to all of you in Partido Pelos Animais

Maneka Gandhi "

Publicado por PPA no dia 30 de maio de 2009


Manifesto do Partido Pelos Animais

Clique aqui para fazer o download do Manifesto do Partido Pelos Animais. Nele está resumida a nossa visão a respeito dos animais, da natureza e do meio ambiente e de como tratamos o ambiente em que vivemos. Esta visão é a base dos pontos de vista do Partido Pelos Animais.

Publicado por PPA no dia 29 de maio de 2009


Mais informações em breve

Brevemente será disponibilizada neste espaço mais informação sobre o Partido Pelos Animais, para já apenas um projecto em fase embrionária.

Se quiser fazer parte deste projecto desde o início, não hesite, contacte-nos.

Publicado por PPA no dia 28 de maio de 2009


Recolha de assinaturas

Este blog é a presença online de um grupo de pessoas que pretendem fundar em Portugal um partido de defesa dos animais, a exemplo dos que já existem em vários países estrangeiros.

Para formalizar a inscrição do Partido Pelos Animais junto do Tribunal Constitucional são necessárias 7500 assinaturas de cidadãos eleitores, e contamos com o apoio de todos aqueles que amam os animais no processo de angariação das mesmas.

Sublinhamos que o preenchimento da ficha é apenas um acto de cidadania que permite que um grupo de cidadãos funde um partido político. Ao assiná-la não está a comprometer-se a votar no partido, a ser seu militante nem a envolver-se de forma alguma, se não for esse o seu desejo. A assinatura da ficha não acarreta quaisquer obrigações.

Imprima a ficha de recolha de assinaturas quantas vezes quiser, obtenha o máximo de assinaturas possível e remeta-as depois para o endereço referido na ficha. É essencial que todos os signatários sejam cidadãos eleitores em Portugal e que preencham todos os campos solicitados; contudo, se não tiver o seu cartão de eleitor à mão, pode preencher e enviar a ficha sem esse dado, que nós posteriormente fazemos a busca em www.recenseamento.mai.gov.pt e acrescentamos. Poderá também, naturalmente, fazer você próprio a pesquisa no site indicado.

Contamos consigo. Muito obrigado!

Publicado por PPA no dia 25 de maio de 2009


Qual o propósito deste blog?

Na passada Quinta-feira os dois maiores partidos políticos nacionais chumbaram uma proposta de lei que impediria a utilização de animais em circos. O motivo? Segundo Eugénia Alho, o bem-estar animal não deve ser prioridade numa altura de crise.

O propósito deste blog é precisamente apresentar um projecto que pretende ser o elemento aglutinador de todos aqueles que discordam das palavras da deputada socialista, acreditando que o bem-estar animal deve, sim, ser prioridade - com crise ou sem crise. Pretendemos congregar todos aqueles que, apesar de reconhecerem a existência de questões de grande importância a resolver em outras áreas (saúde, educação, emprego, etc.), consideram que a questão dos Direitos dos Animais também é importante e também tem que ser abordada. Juntar-se a este projecto é dizer que já chega de desculpas, já chega de adiar, de ignorar, de ser conivente com este estado de coisas. Dizer que não é aceitável esperar que todos os problemas estritamente humanos estejam resolvidos para depois passar aos problemas dos animais. O Estado tem dezenas de ministros e secretários de estado e milhares de funcionários precisamente para que possa tratar de vários temas ao mesmo tempo. E é isso que nós, enquanto cidadãos, temos o dever de exigir.

Tendo como exemplo aquilo que sucede em alguns países estrangeiros, e especificamente na Holanda, onde o Partij voor de Dieren (do qual voltaremos a falar) já conquistou dois assentos na câmara baixa e um na câmara alta do Parlamento do seu país, ocorreu-nos que em Portugal faria sentido um partido assim. Um partido que se dedicasse exclusivamente a defender os animais, já que os partidos que existem pouco ou nada fazem a esse respeito. Um Partido Pelos Animais.

A necessidade deste partido é óbvia, considerando a forma como são tratados os animais em Portugal e a pouca motivação dos poderes instituídos para alterar essa situação. Num estado democrático, criar um partido é não apenas um direito que nos assiste mas também a forma mais eficaz de pressionar o poder político para que leve em conta as preocupações de milhares de cidadãos.

A legislação portuguesa vê os animais como coisas, cujo valor depende em exclusivo da utilidade que têm para o ser humano, apesar da ciência ter vindo a provar, e basta conviver diariamente com um animal para sabê-lo, que estes são seres sencientes que têm valor intrínseco e uma dignidade que deve ser respeitada. Quem tem noção disto e se indigna com o modo como os animais são tratados no nosso país - pelas pessoas e pela legislação - tem lugar no Partido Pelos Animais.

Para já apenas temos uma ideia e muita motivação, mas todos os projectos começam por aí. Para continuarmos, precisamos mesmo que se junte a nós. É só enviar um email para aqui.

Esperamos por si. E passe palavra!

Publicado por PPA no dia 4 de maio de 2009




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