"A grandeza de uma nação e o seu progresso moral podem ser avaliados pela forma como trata os seus animais" - Gandhi

Qual o propósito deste blog?

Na passada Quinta-feira os dois maiores partidos políticos nacionais chumbaram uma proposta de lei que impediria a utilização de animais em circos. O motivo? Segundo Eugénia Alho, o bem-estar animal não deve ser prioridade numa altura de crise.

O propósito deste blog é precisamente apresentar um projecto que pretende ser o elemento aglutinador de todos aqueles que discordam das palavras da deputada socialista, acreditando que o bem-estar animal deve, sim, ser prioridade - com crise ou sem crise. Pretendemos congregar todos aqueles que, apesar de reconhecerem a existência de questões de grande importância a resolver em outras áreas (saúde, educação, emprego, etc.), consideram que a questão dos Direitos dos Animais também é importante e também tem que ser abordada. Juntar-se a este projecto é dizer que já chega de desculpas, já chega de adiar, de ignorar, de ser conivente com este estado de coisas. Dizer que não é aceitável esperar que todos os problemas estritamente humanos estejam resolvidos para depois passar aos problemas dos animais. O Estado tem dezenas de ministros e secretários de estado e milhares de funcionários precisamente para que possa tratar de vários temas ao mesmo tempo. E é isso que nós, enquanto cidadãos, temos o dever de exigir.

Tendo como exemplo aquilo que sucede em alguns países estrangeiros, e especificamente na Holanda, onde o Partij voor de Dieren (do qual voltaremos a falar) já conquistou dois assentos na câmara baixa e um na câmara alta do Parlamento do seu país, ocorreu-nos que em Portugal faria sentido um partido assim. Um partido que se dedicasse exclusivamente a defender os animais, já que os partidos que existem pouco ou nada fazem a esse respeito. Um Partido Pelos Animais.

A necessidade deste partido é óbvia, considerando a forma como são tratados os animais em Portugal e a pouca motivação dos poderes instituídos para alterar essa situação. Num estado democrático, criar um partido é não apenas um direito que nos assiste mas também a forma mais eficaz de pressionar o poder político para que leve em conta as preocupações de milhares de cidadãos.

A legislação portuguesa vê os animais como coisas, cujo valor depende em exclusivo da utilidade que têm para o ser humano, apesar da ciência ter vindo a provar, e basta conviver diariamente com um animal para sabê-lo, que estes são seres sencientes que têm valor intrínseco e uma dignidade que deve ser respeitada. Quem tem noção disto e se indigna com o modo como os animais são tratados no nosso país - pelas pessoas e pela legislação - tem lugar no Partido Pelos Animais.

Para já apenas temos uma ideia e muita motivação, mas todos os projectos começam por aí. Para continuarmos, precisamos mesmo que se junte a nós. É só enviar um email para aqui.

Esperamos por si. E passe palavra!

Publicado por PPA no dia 4 de maio de 2009




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